Reajuste de planos de saúde em 2025 - o que isso significa para as empresas?
- Nórdica Corretora de Seguros
- 30 de mai.
- 4 min de leitura
Todo início de ano, um dos assuntos que mais preocupa os empresários brasileiros é o reajuste dos planos de saúde corporativos. Em 2025, essa preocupação ganha ainda mais força diante do cenário econômico instável e do aumento contínuo dos custos médicos. Afinal, saúde é um dos benefícios mais valorizados pelos colaboradores, mas também representa uma das maiores despesas fixas para as empresas.
A importância do plano de saúde empresarial
Os planos de saúde são, hoje, peça-chave na estratégia de benefícios das empresas. Segundo dados da ANS, mais de 50 milhões de brasileiros dependem da saúde suplementar, e uma parcela significativa está vinculada a contratos empresariais. Oferecer um plano competitivo é essencial para atrair e reter talentos — mas, diante dos reajustes, isso se torna um verdadeiro desafio.
O que são reajustes nos planos de saúde?
Reajuste por faixa etária
Nos contratos individuais e familiares, existe o reajuste por mudança de faixa etária, que também pode impactar planos empresariais, dependendo do tipo de contrato. Isso acontece quando o beneficiário atinge uma nova faixa etária definida pela ANS.
Reajuste anual autorizado pela ANS
Todos os anos, a ANS define um percentual máximo de reajuste para os planos individuais e familiares. No entanto, nos planos coletivos, especialmente planos de saúde empresariais, esse reajuste é livre, ou seja, negociado entre operadora e empresa.
Reajuste por sinistralidade (planos empresariais)
Esse é o principal tipo de reajuste para planos coletivos empresariais. A lógica é simples: quanto maior o uso do plano (sinistralidade), maior será o reajuste. Isso penaliza empresas com colaboradores que usam muito o plano, exigindo gestão ativa do benefício.
O panorama do setor de saúde suplementar em 2025
Dados recentes do mercado
Em 2025, o setor continua em expansão, mas enfrenta desafios como a alta da inflação médica, que já ultrapassa a inflação oficial há anos. A ANS divulgou que o reajuste médio dos planos coletivos empresariais pode ultrapassar os 20% neste ano, dependendo da sinistralidade.
O impacto da inflação médica
Essa inflação considera a alta nos preços de consultas, exames, internações e medicamentos, além do uso intensivo de novas tecnologias. Tudo isso pressiona os custos das operadoras e, consequentemente, os contratos empresariais.
Tendências regulatórias e novas diretrizes da ANS
A ANS vem buscando maior transparência nos contratos coletivos, exigindo mais clareza nos cálculos de reajuste e ampliando a fiscalização sobre as operadoras. Isso representa uma oportunidade para empresas que querem negociar melhor seus contratos.
Como os reajustes impactam as empresas?
Aumento dos custos operacionais
Os reajustes podem representar um impacto significativo no orçamento anual, especialmente para empresas de médio e grande porte, onde o plano de saúde é oferecido a centenas de colaboradores.
Pressão sobre os orçamentos de RH
O RH precisa equilibrar o bem-estar dos funcionários com a saúde financeira da empresa. Reajustes elevados podem forçar cortes em outros benefícios ou até mesmo repasse de custos aos colaboradores.
Reflexos na competitividade e retenção de talentos
Empresas que não conseguem oferecer planos competitivos acabam perdendo talentos para concorrentes com melhores pacotes de benefícios. Em mercados disputados, isso pode ser fatal.
Estratégias para mitigar os impactos dos reajustes
Auditoria e revisão de contratos
Antes de aceitar qualquer reajuste, é fundamental revisar os contratos. Muitas empresas descobrem cláusulas desatualizadas ou cobranças indevidas durante auditorias.
Investimento em programas de bem-estar corporativo
Empresas que investem em saúde preventiva, como ginástica laboral, acompanhamento nutricional e programas antitabagismo, conseguem reduzir a sinistralidade — e, com isso, os reajustes.
Alternativas como coparticipação e planos por adesão
A coparticipação (quando o colaborador paga uma parte das consultas e exames) pode reduzir o uso desnecessário e equilibrar os custos. Já os planos por adesão, dependendo do porte da empresa, podem ser uma alternativa viável.
O papel das operadoras de saúde em 2025
Novos modelos de contrato
As operadoras estão criando modelos de pagamento por performance, em que recebem conforme os resultados de saúde dos beneficiários, e não apenas pelo volume de atendimentos.
Programas de prevenção e medicina personalizada
A personalização do cuidado, com base em dados do paciente, é uma forte tendência. Isso inclui acompanhamento de crônicos, check-ups anuais e uso de inteligência artificial para prever riscos.
Digitalização e uso de dados para gestão de saúde
Apps de saúde, telemedicina e prontuários digitais são aliados na gestão de custos e melhoria do atendimento. Empresas que incentivam o uso dessas ferramentas tendem a reduzir sua sinistralidade.
Como negociar com operadoras e corretoras?
Análise de sinistralidade
Antes de negociar, entenda a fundo os números da sua empresa. Qual é a taxa de sinistralidade? Quem são os maiores usuários? Há casos que poderiam ser evitados?
O papel dos consultores especializados
Contar com apoio de corretoras ou consultorias especializadas pode fazer toda a diferença na hora da negociação. Elas conhecem o mercado e têm poder de barganha.
Aspectos legais e regulatórios
O que a ANS permite?
A ANS exige que qualquer reajuste esteja justificado por meio de planilhas de custos e sinistralidade. Reajustes abusivos podem ser denunciados.
Direitos das empresas contratantes
Mesmo em planos empresariais, as empresas têm direito à informação clara, à portabilidade e à negociação justa. É importante conhecer esses direitos.
Cuidados ao renovar ou migrar planos
Mudanças de plano exigem atenção: verificar rede credenciada, cobertura de carência, reajustes futuros e reputação da operadora são passos fundamentais.
Conclusão
O que as empresas devem priorizar em 2025?
Mais do que nunca, é essencial ter uma visão estratégica da gestão de saúde corporativa. A simples aceitação de reajustes pode representar prejuízo a longo prazo.
Visão de longo prazo e sustentabilidade
Empresas que encaram a saúde como investimento, e não custo, tendem a se destacar. A chave está na prevenção, gestão de dados e negociação inteligente.
Se você leu até aqui, já entendeu a importância de escolher o plano certo para sua equipe — com custos controlados e benefícios que realmente fazem a diferença. Não deixe que os reajustes de 2025 peguem sua empresa de surpresa.
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